quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Corrida Eleitoral X Pegada Sustentável

Fonte: WWF
Corrida eleitoral X Pegada sustentável
Certamente os fins não justificam os meios, contrariando o pragmatismo do poder da corrida eleitoral onde o que importa é “vencer, vencer, vencer”.
Em contraponto a este modelo arcaico surge um modo e meios de se caminhar, onde o desenvolvimento caminha de mãos dadas com o respeito à natureza e com os valores humanos de excelência: a pegada sustentável.
O pragmatismo do poder atiça desigualdades e potencializa rivalidades, como se não fossemos todos da mesma comunidade, onde o bem comum e a qualidade de vida deveriam estar diretamente ligados à forma como nos relacionamos com nossa natureza interior e a natureza exterior, da qual somos filhos.
Criamos leis para nos organizarmos como civilização, não para sobrepujarmos nossa soberba acima dos direitos dos seres vivos, sejam eles quais forem, e dos recursos naturais do planeta.
Já dizia Lao Tsé, há séculos antes de Cristo, que se o Homem fosse bom ele não precisaria ser justo. Quanto mais leis existem em um país, mais injusto ele é.
Vivemos, porém, uma era onde a ditadura das leis regem até mesmo o caráter e a moral de um povo, nos vendo diante de paradoxos, onde o “imoral” muitas vezes é “legal” e os sinônimos se tornam conceitos contrários, sob a ótica da “lei”.
O absolutismo e as “capitanias hereditárias” ressurgem avalizadas pelo “voto”, sob novos nomes e embalagens, em todas as esferas políticas, com raríssimas exceções.
As massas gritam e sustentam “bandeiras”, na esperança de que estas sustentem ainda seus “sonhos” que se agonizam nos balcões de negócios de partidos e candidatos que perpetuam um sistema falido, porém repaginado.
Enquanto isso, uma nova tendência surge sob a égide da “sustentabilidade”.
Porém alguns tentam massacrá-la e ridicularizá-la.
Com o mesmo pensamento do colonizador menosprezam a cultura indígena e quilombolas, invadem reservas ambientais e devoram a natureza em nome do “progresso”.
O absolutismo se vale da imposição de seu pensamento e da prevalência de sua homogeneidade, demonstrando intolerância às diferenças e levando-nos para o caminho do sectarismo.
Resta-nos o desafio de avalizarmos a nova era e a nova geração da sustentabilidade, ou perpetuarmos erros seculares de exploração, ganância, destruição e escravidão ao capital.
Cacá Perez
Ambientalista

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